Palanque eleitoral contaminado por tentativa de manipular órgãos de controle
O ‘palanque político’ de 2020 está começando da forma mais indesejável. A velha baixaria tem campo fértil nos grupos de poder que disputam a sucessão na prefeitura de Manaus. Os órgãos de controle precisam tomar cuidado para não ser manipulados e devem agir dentro de certos limites para não contemplarem projetos pessoais de poder.
O CASO FLÁVIO
As operações ‘espetaculosas’ que dão farta divulgação na mídia, talvez não sejam o modo de investigação mais apropriado e eficiente para o caso do engenheiro Flávio Rodrigues.
INTERESSE MIDIÁTICO
Se os promotores do Ministério Público do Amazonas querem a verdade sobre o assassinato de Flávio, um crime comum que envolve vários amigos, precisam colocar antes do interesse midiático o cuidado com os fatos.
EXECRAÇÃO PÚBLICA
Nos casos de ‘operações alegóricas’ como a realizada na quarta-feira na casa de Paola Molina existe sempre a possibilidade de constrangimento e até abuso de força contra as famílias e os próprios suspeitos, expostos à execração pública.
VELHAS PRÁTICA
O que mais tem sobressaído no caso em questão é a mistura entre velhas práticas políticas e a nova forma de agir do braço investigativo do judiciário, quase sem controle quanto a limites da lei.
ASSUNTOS: alejandrp molina manaus, ekizabeth Valeiko Manaus
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.