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No país das mulheres, homens são cidadãos de segunda classe


Por Raimundo de Holanda

08/12/2019 20h08 — em
Bastidores da Política



E incontestável que a violência contra a mulher tem crescido e com ela um cipoal de leis que em nada contribuem para o fim da violência. Pelo contrário, até a estimulam à medida que enquadram o homem como cidadão de segunda classe. Há tantas leis de proteção à mulher e ainda assim a violência continua.

A questão é cultural e só pode ser mudada pela educação.  Já há leis demais voltadas para a proteção das mulheres, sem que se estabeleça uma política para o homem, a responsabilidade que ele tem com a esposa e a família. A cultura da prisão, explicita nessas leis, revela  nosso atraso cultural.

Num país onde as estatísticas mostram que os homens morrem mais cedo que as mulheres, é hora de mudar esse visão estritamente feminista da sociedade sobre a relação mulher-homem.

MOURÃO É A LUCIDEZ NO GOVERNO

O vice-presidente  Hamilton Mourão tem demonstrado equilíbrio, o que é raro no atual governo  . Defensor das instituições democráticas e de seu papel organizador e mantenedor de políticas públicas, revela-se como  antítese do chefe Bolsonaro, que deveria ser seu subordinado.

Em sua última manifestação  apontou as características que devem nortear a ‘transição’ dos modelos econômicos atuais, da produção massiva para a economia do conhecimento.

Ele, que chegará amanhã a Manaus para receber o título de Cidadão do Amazonas, talvez seja o ‘ponto convergente’ que falta para encorar a transição da ZFM na reforma conturbada do governo.

A revolução atual é tecnológica e o Brasil vai precisar de gente mais qualificada para produzir e empregar a tecnologia. E o país tem a Amazônia, com as soluções para a bioeconomia.

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ASSUNTOS: cidadãos de segunda classe, cidadãos de segunda classe, lei maria da penha, mulheres assassinas

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.