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Servidores do Amazonas reagem a 'mordida' de salários pelo governo


Por Raimundo de Holanda

10/12/2019 21h41 — em
Bastidores da Política



O governo  do Amazonas encerra o ano escancarando a boca para morder direto no bolso dos servidores públicos estaduais. Um projeto de lei aprovado com ‘urgência’ na Assembleia aumenta de 11% para 14% a contribuição previdenciária, reduzindo na prática, em 3% o valor dos salários. O Estado segue uma diretriz do governo federal, mas acirra disputas com funcionários públicos, já  insatisfeitos com o atraso no pagamento do salário de dezembro. Os professores ameaçam não lançar notas e estender o ano letivo, que a Seduc determinou fosse encerrado agora. Vem conflito por aí. 

E pode haver a judicialização desse aumento de alíquota. Pela reforma da Previdência a alíquota só deveria ser alterada pelos demais entes da federação a partir de março de 2020, a com a vigência da alíquota de 14% para o regime da União.

CONTAS DE ARTHUR APROVADAS

O pleno do TCE-AM aprovou ontem as contas do prefeito Arthur Neto, do exercício de 2018, no valor de R$ 4,7 bilhões, em sessão especial antes da última sessão ordinária do ano, nesta quarta-feira. A administração de Manaus é citada como exemplo de boa gestão em todo o país.  

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Na sessão de desta quarta-feira, o TCE-AM estará julgando um total de 105 processos, e receberá também o balanço administrativo do biênio 2018-2019, da conselheira presidente Yara Lins dos Santos.

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ASSUNTOS: Governo do Amazonas aumenta de 11% para 14% a contribuição previdenciária de servidores

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.