A responsabilidade social talvez seja o remédio mais eficaz contra a pandemia de Covid-19. Ao receber nesta sexta-feira a doação de 10 mil corridas do aplicativo de transporte 99, o prefeito Arthur Neto reconheceu na atitude um gesto de sabedoria empresarial e de carinho com a cidade.

Mas também a cidade assistiu à falta de sabedoria de empresários que saíram em carreata pedindo a ‘quebra’ da quarentena. Faltou solidariedade e senso de cooperação.

Além da ausência de visão inovadora. Hoje o comércio virtual é o que mais cresce. E a quarentena abre um mundo de oportunidades para vendas não presenciais aos isolados.

“Armazéns virtuais” congregando as zonas comerciais da cidade não seriam uma inovação, mas uma novidade que manteria o comércio ativo e ampliaria o campo dos deliverys.

Se a falta de passageiros está “quebrando” o transporte público na quarentena, por outro lado, as viagens podem ser reduzidas e os gastos com combustível também diminuem.

Nesse caso, é hora de direcionar o subsídio do governo à composição salarial do trabalhador do sistema. Evita-se que a falta de solidariedade se torne o veículo para o vírus se alastrar na cidade.