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O recado que Manaus vai dar nas urnas


Por Raimundo de Holanda

24/10/2018 21h36 — em
Bastidores da Política



Aos 349 anos  Manaus representa várias cidades. A que está nos becos é rebelde e imprecisa, pobre mas perseverante, abandonada mas sonhadora.  E quase sempre não se sabe o que ela pensa. 

Quando rompe o silêncio, surpreende. E sua voz cala os que cantavam vitórias e se vêem naufragando de repente. 

É essa Manaus dos becos , das ruelas, dos barrancos e barracos que vai decidir a eleição no próximo domingo. 

Quando ela sair atravessando as pontes de madeira puída, descendo e subindo barrancos, pode deixar um grande recado nas urnas: o de que o Amazonas pertence aos amazonenses e o tempo de resgate é agora.

É essa Manaus que mais encanta, porque sua luz é  a verdade, seu asfalto é a esperança, sua fome é a justiça. 

 O AMARGO HISSA

Derrotado nas urnas com uma ‘amarga’ sexta colocação na disputa, o deputado Hissa Abrahão não desistiu de sua campanha ‘pessoal’ contra Amazonino Mendes. Ativo nas redes sociais, tenta a todo custo   atrapalhar o candidato de seu partido.

CAINDO, CAINDO…

É proverbial a frase: “De cabeça de juiz, barriga de mulher e urna eleitoral nunca se sabe o que virá”. Assim como das pesquisas eleitorais nunca se sabe a que está certa. Ou seja, candidato só pode se dizer eleito depois que termina a apuração. Bolsonaro chegou ao topo e começa a cair.

GENTE E CULTURA

O ‘presente’ de Manaus nesta quarta-feira foi a inauguração do Museu da Cidade, que tem como ponto alto a tecnologia de exposição da história e da cultura do nosso povo. O prefeito Arthur Neto comemorou junto com estudantes, turistas e populares que lá foram conferir a novidade.

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Foi uma oportunidade para alguns manauaras reviverem fatos que marcaram a história de suas próprias vidas, na exposição “A Cidade de Manaus: História, Gente e Cultura”.

 

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.