A disputa pelo comando da Seduc envolve, de um lado, Luis Castro, um legalista, centrado nos problemas do estado e avesso ao sistema viciado que marcou as últimas administrações da pasta  e teve repercussões negativas no ensino,  na distribuição da merenda escolar e no desempenho de professores e estudantes. De outro, Luis Fabian, o preferido dos grupos com interesse na pasta.  

Pelo andar da carruagem, deve prevalecer Fabian. Sua indicação contempla compromissos assumidos na pré-campanha pelo governador eleito, mas se conformada, como aliás é esperado , será um indicativo de que a renovação pregada em campanha por Wilson Lima era apenas uma artificio para convencer o eleitor a comprar gato por lebre. Na prática, um estelionato que se confirma a cada nome anunciado para compor um governo que de novo não tem nada.  

ESTADO SOLVENTE

Com seu jeito conciliador e equilibrado, o secretário Alfredo Paes conseguiu, em apenas um ano comandando a Sefaz, colocar o Amazonas em uma situação privilegiada diante da crise no país. Hoje o Tesouro Nacional aponta o Estado entre os dez com as contas equilibradas.

Com sua larga experiência nas questões tributárias do Amazonas, Alfredo Paes conseguiu superar a crise financeira que hoje afunda grandes estados em dívidas e desequilíbrios.

O Amazonas deve fechar o ano com 10% a mais na receita em relação a 2017 e a Lei Orçamentária para 2019 (17,42 bilhões), encaminhada à Assembleia, supera a de 2018 em 2 bilhões. Bom para o governador que sai, melhor para o que entra e uma boa  noticia para os amazonenses .