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Era brega, cafona, mas cantava


Por Raimundo de Holanda

30/04/2024 14h40 — em
Bastidores da Política


  • O melhor da internet é o resgate do passado e das memórias perdidas.

Parece que tudo estava escrito. O garoto que amava a arte, a música, a dança de repente trilha outros caminhos. O que poderia ser o rei do Brega de repente é catapultado pela política e se torna governador. Quem perdeu com isso? O Amazonas, que poderia ter um nome entre os grandes da música, cantando num ritmo cafona e apaixonado. 

O melhor da internet é o resgate do passado e das memórias perdidas. Dos talentos que se perdem e da frustração da arte quando entra a politica com sua sanha devoradora.

Como ele cantava mal, mas cantava. O brega era sua vida, cheia de amores não correspondidos,  de telefonemas silenciados. Hoje, em outro mundo, o telefone toca e ele não atende. Não fala, nem canta. Ficou a memória do que poderia ter sido...

 

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ASSUNTOS: Amazonas, arte, brega, música cafona

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.