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As duas guerras que Wilson Lima terá que vencer


Por Raimundo de Holanda

28/10/2018 20h19 — em
Bastidores da Política



Os amazonenses resolveram trocar o comando do Estado. E o fizeram no exercício  do voto. Que se respeite essa decisão.Mas que os mesmos eleitores que optaram por Wilson Lima, encantados por esse  sentimento de mudança, também sejam vigilantes e cobrem um governo de austeridade, de disciplina fiscal, de compromisso com o social. Afinal, o governador quando senta naquela cadeira, não está de frente a um telepronter, nem de câmeras de TV. Está olhando uma maquina complexa, que precisa andar. 

Espera-se do governador que toma posse em primeiro de janeiro a formatação de um governo efetivamente de renovação, com capacidade de sustentar o atual modelo econômico do Estado e promover as inovações necessárias.

Wilson  terá pela frente duas  ‘guerras’ . Uma com seus aliados de momento, que vão cobrar a fatura pelo “esforço” monumental  que fizeram  para elegê-lo.  Outra, com os  estados do Sudeste e Sul, os maiores inimigos da Zona Franca de Manaus, que vão orbitar em torno do novo presidente, exigindo a  conta pelos votos a ele conferidos. Se vencer a primeira batalha,  que é a mais difícil e que pode sangrar o Estado,Wilson  estará habilitado a, senão vencer a segunda guerra, mostrar para o Brasil o quanto estamos isolados e o tamanho da dependência do Amazonas do modelo Zona Franca de Manaus 

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ASSUNTOS: Amazonino, Eleições 2018, wilson lima

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.