A morte do ex-jogador do São Paulo Daniel Corrêa, 24, ainda não teve todos os detalhes revelados, mas os suspeitos do crime tiveram contradições nos depoimentos após mensagens de whatsapp serem divulgadas.

O jogador foi encontrado morto em uma área de mata após dias desaparecido. Daniel foi flagrado na cama com Cristina Brittes pelo marido dela, Edison Brittes, que confessou o crime, mas alegou que o jogador tivesse tentado estuprar sua companheira mesmo ela aparecendo em fotos íntimas postados por Daniel em uma conversa com amigo.

De acordo com o "Uol", que teve acesso as conversas de whatsapp. Allana chega a conversar com a mãe, uma tia e um amigo de Daniel negando que tivesse ocorrido uma briga em sua casa. A jovem diz que Daniel "só levantou e foi embora" por volta das 8h da manhã.

No sábado quando Daniel ainda era dado como desaparecido, Allana ainda tentou tranquilizar o amigo da vítima e disse que não sabia com quem ele tinha saído da festa que ocorria em sua casa. "Oi, bebê, não nem vi a hora que ele foi embora", diz ela. "Certeza que já aparece, deve estar com alguma gata", disse Allana tentando tranquilizá-lo.

Em um vídeo após a prisão, Allana diz que Daniel tentou estuprar sua mãe e que eles se conheciam há menos de um ano, mas fotos mostram o jogador no aniversário de 17 anos dela.

Antes de assumir o assassinato do jogador, Edison chegou a ligar para a mãe de Daniel para prestar condolências.

Ainda de acordo com o "Uol", uma testemunha importante no caso diz que a família reuniu os convidados na festa na segunda para combinar o que diriam sobre o ocorrido no sábado anterior. A testemunha não concordou e acionou a polícia, segundo ela, Edison pediu para que as pessoas não dissem que Daniel havia sido espancado.

Edison, a filha Allana e a esposa, Cristina foram presos por suspeita de participação no crime. De acordo com a polícia, outras pessoas devem ser presas nos próximos dias.